Ederson Nunes/CMPA |
A vereadora Lourdes Sprenger (PMDB) declarou hoje que seu voto contrário na sessão que aprovou – por 34 x 1 – a isenção de ISSQN às empresas de transporte coletivo de Porto Alegre, deve-se ao fato de o projeto da prefeitura não apresentar contra-partida para melhoria ao transporte público. “Foi uma oportunidade perdida para se aumentar o número de ônibus e qualificar as linhas deficientes em horário de pico”.
Ela acrescentou que o rebaixamento do valor da tarifa decorrente da isenção é uma proposta emergencial “que busca uma saída para conter a voz das ruas”. Acrescentou, no entanto, que isto não é suficiente para responder aos protestos da população. Lourdes classificou como importante o caminho de transparência indicado na questão das tarifas pelo Judiciário que, após analisar “o pacote fechado das planilhas de custo”, determinou o rebaixamento da passagem para R$ 2,85, sem a necessidade de isenção de impostos.
Lourdes considerou legítima a decisão de seus colegas vereadores que votaram pela aprovação do projeto, porém, entende que seu voto contrário reafirma o espírito democrático, o respeito à independência e a obediência a sua consciência.