Francielle Caetano/CMPA |
Conforme justificou, após assinar o requerimento de instalação da CPI da Procempa, “não há partidos nem governos totalmente isentos de responsabilidade”. Acrescentou que, neste momento de crise “é preciso ter clareza e responsabilidade para se defender o compromisso com a transparência e o bem público”.
Quanto à atitude do governo municipal em relação a demissões de indicados, Lourdes considera “uma reação natural de quem pauta todas as discussões da cidade, com base em distribuição de cargos”. Quanto as queixas do seu partido (PMDB), ela fez questão de frisar que não se considera de oposição, embora tenha adotado uma postura coerente com seu mandato e sua consciência. “Não consta do ideário do PMDB e da história política de Simon e de Ulysses, a cumplicidade e a omissão”, concluiu.
A vereadora garantiu ter a independência necessária para contribuir com a boa investigação da CPI e que para isso vai empregar sua experiência profissional de auditora. “A CPI não é um palanque, é um compromisso. Temos que apurar tudo, inclusive onde foram parar os R$ 50 milhões que, segundo se noticia, foram desviados?” finalizou.