Vereadora Lourdes Sprenger (Mandatos 2013-2016 e 2018-2020)

2ª Vice-Presidente Câmara Municipal P.Alegre e Procuradora Especial da Mulher. Contadora, Auditora. Presidente das Frentes “P.Alegre Sem Maus-Tratos aos Animais” e “P.Alegre Por Um Novo Pacto Federativo”. Deputada Federal Sup. 2015/18. Liderou Movimento "Carroças? Tem Solução! Inclusão Social Sem Sofrimento Animal"

13 novembro 2013

COLECIONAR: ARTE ou uma prática de juntar coisas

(*) Lourdes Sprenger

As antigüidades  e objetos antigos são os preferidos de colecionadores sendo atribuido por tabus, conotação pejorativa, se é por arte ou uma prática de juntar coisas.

Observa-se que esta prática de acumular, organizar, selecionar, ou trocar coisas nos propicia, hoje, o conhecimento que temos de nossa cultura passada e de nossa historia . Em todo o mundo tem grande acervos particulares ou em museus, que iniciaram-se, em sua maioria, por pequenas coleções particulares. E se analisarmos com mais profundidade todos nós colecionamos algo, que podem ser obras raras, sapatos,  óculos, vidros de perfumes, colheirinhas, coadores de chá, moedas,selos, etc... E as mais universalizadas formas de coleções são: moeda e selo.

Em se tratando de valor monetário nem sempre a peça escolhida se dá por ser mais antiga ou de preço mais elevado. Para um colecionador quando uma peça rara é encontrada é possível trocar tudo para ter aquela peça na coleção.

Quanto ao inicio do colecionismo  e que pode atingir todas idades, não se tem precisamente a data em que se iniciou, mas há relatos na história que na Antiguidade, as grandes coleções pertenciam aos senhores, reis e imperadores e que na Idade Média, a igreja praticou amplamente o colecionismo.

O universo do colecionador dependendo de seu circulo social  há a possibilidade de colecionar tudo e,  existem clubes, com quadro de sócios, emissão de catálogos, leilões a toda sorte de atrativos para aglutinar pessoas com o mesmo hobby.

O colecionismo está longe de ser somente uma prática de juntar coisas, pois é um fator de agregação sócio-cultural por originar de um desejo quase irracional de ter determinado objeto e levar a uma  busca que cria uma sociabilidade e o colecionador  se torna um especialista nesta área.


(*) Vereadora e colecionadora de objetos antigos