Vereadora Lourdes Sprenger (Mandatos 2013-2016 e 2018-2020)

2ª Vice-Presidente Câmara Municipal P.Alegre e Procuradora Especial da Mulher. Contadora, Auditora. Presidente das Frentes “P.Alegre Sem Maus-Tratos aos Animais” e “P.Alegre Por Um Novo Pacto Federativo”. Deputada Federal Sup. 2015/18. Liderou Movimento "Carroças? Tem Solução! Inclusão Social Sem Sofrimento Animal"

04 agosto 2015

Cosmam discute gerenciamento do Parque Saint’Hilaire


Lourdes na Cosmam. Foto: Josiele Silva/CMPA
A primeira reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre, após o recesso de julho, discutiu nesta terça-feira (4) o gerenciamento do Parque Natural Municipal Saint’Hilaire. A iniciativa da pauta partiu da vereadora Lourdes Sprenger (PMDB), que tomou conhecimento pela imprensa de que a gerência e fiscalização do parque teriam passado para a prefeitura de Viamão através de decreto publicado agora em junho. A área do Saint’Hilaire foi adquirida pelo município de Porto Alegre em 1944.

Representantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), do Instituto do Meio Ambiente da PUC-RS e da Associação Viamonense Socioambiental (Avisa), presentes na reunião, também ficaram surpresos com o decreto. Setores importantes não foram consultados e, conforme relato dos participantes, o grupo de trabalho criado por portaria das duas prefeituras para buscar alternativas de gestão para o parque ainda não se reuniu.

Na oportunidade, Lourdes entregou um dossiê à Agapan e ao Instituto do Meio Ambiente da PUC-RS com informações de inquéritos civis do Ministério Público Estadual em relação à retirada de famílias do entorno da barragem da Lomba do Sabão e à implantação do hospital veterinário nos limites do parque.

Ao final, o líder do Governo na Câmara, Kevin Krieger (PP), se comprometeu a buscar os esclarecimentos sobre a situação do parque para uma nova reunião e posterior audiência pública conjunta entre os dois municípios.

O Saint’Hilaire possui uma área de preservação ambiental original de 1.148 hectares e abriga mais de 50 nascentes, as mais distantes da foz do Arroio Dilúvio, possuindo papel fundamental na conservação da bacia hidrográfica. É um refúgio para a fauna da Região Metropolitana.